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Neymar acaba de fechar um contrato para passar duas temporadas no clube Al-Hilal, da Arábia Saudita, pelo valor de 160 milhões de euros (cerca de R$ 860 milhões, na cotação atual). A negociação fecha seu ciclo com o PSG, time francês em que atuou por seis anos.
No novo clube, o atacante será treinado por Jorge Jesus, ex-técnico do Flamengo, e ainda terá dois brasileiros como colegas: Michael, também com passagem pelo rubro-negro, e Malcom, ex-Corinthians.
Apesar do salário de encher os olhos, Neymar terá que ficar atento às leis e tradições sauditas ao fixar residência por lá, já que é uma realidade bem diferente do Brasil. Confira, abaixo, curiosidades sobre a Arábia Saudita e o que o jogador não pode fazer no país.
Neymar é conhecido pelas inúmeras festas que gosta de promover ao lado de seus amigos e familiares, mas talvez seja difícil manter esta tradição no país. Para começar, as bebidas alcoólicas são proibidas na Arábia Saudita. O reino segue leis islâmicas, e elas proíbem a produção, a distribuição e o consumo de bebidas do tipo.
E, mesmo que você não siga a religião, continua sendo proibido tomá-las. Usar ou estar em posse de bebidas alcoólicas é considerado uma ofensa criminal também para aqueles que não são muçulmanos, e é algo penalizado pela lei. Isso também vale para pessoas que estejam apenas de visita pelo país.
Em um país tão conservador, também há regras para curtir uma praia. Se Neymar quiser passear de mãos dadas com Bruna Biancardi ou se a mãe de sua filha quiser colocar a barriguinha pra jogo ao usar um biquíni, então eles precisarão buscar por praias privadas.
Tais práticas são proibidas nas praias públicas. Já nas privadas, que são pagas, não há separação de gêneros, mulheres podem usar biquínis e o status matrimonial de casais não é checado.
A vida na Arábia Saudita não é simples para as mulheres. Ainda que o país tenha dado mais liberdade para elas nos últimos anos – agora elas podem dirigir e até frequentar estádios de futebol em uma arquibancada exclusivamente feminina -, ainda há muito o que as mulheres não podem fazer por lá.
As sauditas precisam vestir uma roupa preta que cobre todo o corpo, conhecida como abaya, e cobrir os cabelos com o hijab. Recentemente, o governo da Arábia Saudita anunciou que estrangeiras não precisam mais seguir essa norma. Porém, na prática, a aceitação a essas novas regras não é uniforme.
E não para por aí: as sauditas também não podem falar com homens que não façam parte da sua família, trabalhar ou abrir uma empresa sem a permissão de um homem, viajar ao exterior sem um guardião ou ter a guarda dos filhos em caso de divórcio.
A comunidade LGBTQIAP+ também sofre por lá. A homossexualidade é considerada crime no país. Ao lado do Irã, a Arábia Saudita é um dos países que condenam homossexuais à pena de morte com mais frequência.
Será que Neymar poderá expressar sua fé em um país islâmico? Cristão, o jogador ficou conhecido também por usar uma faixa com os dizeres “100% Jesus” na conquista da medalha de ouro pela Seleção Brasileira durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
Gestos cristãos não são necessariamente proibidos na Arábia Saudita, como contou Fernando Brancoli, Professor de Geopolítica do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ, ao ge. Não há uma norma ou lei proibindo a manifestação da fé cristã. Porém, ele acredita que se uma pessoa comum fizesse algo do tipo por lá poderia “pisar em calos” e até ser perseguido.
Talvez por ser um jogador famoso Neymar possa manifestar a sua fé de forma moderada. Cristiano Ronaldo, que também está vivendo e jogando no país, comemorou um gol fazendo o sinal da cruz, símbolo do cristianismo, e passou ileso.
Além de Neymar e CR7, o Oriente Médio e especificamente a Arábia Saudita viraram lar de outros famosos jogadores de futebol. Sadio Mané, Karim Benzema e N’Golo Kanté são alguns dos grandes nomes que já estão jogando na região. Firmino, Anderson Talisca e Alex Telles são alguns dos brasileiros que atuam no país.
Mas por que de repente tantos craques estão sendo contratados para jogar lá? Entre os motivos está a vontade do príncipe Mohammad bin Salman em fomentar o turismo no reino, deixando os sauditas menos dependentes do dinheiro vindo do petróleo.
Além disso, a Arábia Saudita também havia demonstrado a vontade de sediar a Copa do Mundo de 2030 ao lado do Egito e da Grécia. Entretanto, segundo o jornal espanhol “Marca”, o país desistiu do plano ao constatar a força da candidatura conjunta de Espanha, Portugal e Marrocos.
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Neymar acaba de fechar um contrato para passar duas temporadas no clube Al-Hilal, da Arábia Saudita, pelo valor de 160 milhões de euros (cerca de R$ 860 milhões, na cotação atual). A negociação fecha seu ciclo com o PSG, time francês em que atuou por seis anos.
No novo clube, o atacante será treinado por Jorge Jesus, ex-técnico do Flamengo, e ainda terá dois brasileiros como colegas: Michael, também com passagem pelo rubro-negro, e Malcom, ex-Corinthians.
Apesar do salário de encher os olhos, Neymar terá que ficar atento às leis e tradições sauditas ao fixar residência por lá, já que é uma realidade bem diferente do Brasil. Confira, abaixo, curiosidades sobre a Arábia Saudita e o que o jogador não pode fazer no país.
Neymar é conhecido pelas inúmeras festas que gosta de promover ao lado de seus amigos e familiares, mas talvez seja difícil manter esta tradição no país. Para começar, as bebidas alcoólicas são proibidas na Arábia Saudita. O reino segue leis islâmicas, e elas proíbem a produção, a distribuição e o consumo de bebidas do tipo.
E, mesmo que você não siga a religião, continua sendo proibido tomá-las. Usar ou estar em posse de bebidas alcoólicas é considerado uma ofensa criminal também para aqueles que não são muçulmanos, e é algo penalizado pela lei. Isso também vale para pessoas que estejam apenas de visita pelo país.
Em um país tão conservador, também há regras para curtir uma praia. Se Neymar quiser passear de mãos dadas com Bruna Biancardi ou se a mãe de sua filha quiser colocar a barriguinha pra jogo ao usar um biquíni, então eles precisarão buscar por praias privadas.
Tais práticas são proibidas nas praias públicas. Já nas privadas, que são pagas, não há separação de gêneros, mulheres podem usar biquínis e o status matrimonial de casais não é checado.
A vida na Arábia Saudita não é simples para as mulheres. Ainda que o país tenha dado mais liberdade para elas nos últimos anos – agora elas podem dirigir e até frequentar estádios de futebol em uma arquibancada exclusivamente feminina -, ainda há muito o que as mulheres não podem fazer por lá.
As sauditas precisam vestir uma roupa preta que cobre todo o corpo, conhecida como abaya, e cobrir os cabelos com o hijab. Recentemente, o governo da Arábia Saudita anunciou que estrangeiras não precisam mais seguir essa norma. Porém, na prática, a aceitação a essas novas regras não é uniforme.
E não para por aí: as sauditas também não podem falar com homens que não façam parte da sua família, trabalhar ou abrir uma empresa sem a permissão de um homem, viajar ao exterior sem um guardião ou ter a guarda dos filhos em caso de divórcio.
A comunidade LGBTQIAP+ também sofre por lá. A homossexualidade é considerada crime no país. Ao lado do Irã, a Arábia Saudita é um dos países que condenam homossexuais à pena de morte com mais frequência.
Será que Neymar poderá expressar sua fé em um país islâmico? Cristão, o jogador ficou conhecido também por usar uma faixa com os dizeres “100% Jesus” na conquista da medalha de ouro pela Seleção Brasileira durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
Gestos cristãos não são necessariamente proibidos na Arábia Saudita, como contou Fernando Brancoli, Professor de Geopolítica do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ, ao ge. Não há uma norma ou lei proibindo a manifestação da fé cristã. Porém, ele acredita que se uma pessoa comum fizesse algo do tipo por lá poderia “pisar em calos” e até ser perseguido.
Talvez por ser um jogador famoso Neymar possa manifestar a sua fé de forma moderada. Cristiano Ronaldo, que também está vivendo e jogando no país, comemorou um gol fazendo o sinal da cruz, símbolo do cristianismo, e passou ileso.
Além de Neymar e CR7, o Oriente Médio e especificamente a Arábia Saudita viraram lar de outros famosos jogadores de futebol. Sadio Mané, Karim Benzema e N’Golo Kanté são alguns dos grandes nomes que já estão jogando na região. Firmino, Anderson Talisca e Alex Telles são alguns dos brasileiros que atuam no país.
Mas por que de repente tantos craques estão sendo contratados para jogar lá? Entre os motivos está a vontade do príncipe Mohammad bin Salman em fomentar o turismo no reino, deixando os sauditas menos dependentes do dinheiro vindo do petróleo.
Além disso, a Arábia Saudita também havia demonstrado a vontade de sediar a Copa do Mundo de 2030 ao lado do Egito e da Grécia. Entretanto, segundo o jornal espanhol “Marca”, o país desistiu do plano ao constatar a força da candidatura conjunta de Espanha, Portugal e Marrocos.